A Vida de Casanova

Giacomo Girolamo Casanova de Seingalt, logo quando havia acabado de se formar em direito virou amigo do senador Alvise Malipiero, 60 anos mais velho, que lhe ensinou a apreciar a boa música, vinhos e sobretudo a conquistar o sexo feminino.


”A tentação, nos homens, entra pelos olhos. Mas, nas mulheres, ah, ela entra pelo ouvido” dizia Malipiero. Casanova aprendeu direitinho parte da lição, trocou beijos com a amante do senador. Depois levou para cama duas irmãs de 14 e 16 anos, amigas do Malipiero. Apenas se esqueceu do sigilo, onde suas aventuras voaram aos ouvidos da sociedade veneziana. O senador que antes era amigo, quis mata-lo, com isso Casanova fugiu de Veneza.

Casanova pulou de cidade em cidade. Trabalhou como escrivão do Vaticano, onde fazia as cartas amorosas dos cardeais, enviadas às amantes deles. Depois, foi jogador profissional. Tentou carreira no exército até que de volta a Veneza foi preso por atentado ao pudor, quando preso Casanova fugiu subornando um guarda.

Novamente teve que sair da cidade e foi parar em Paris, onde ganhou um bom dinheiro passando-se por alquimista. Impressionou, entre outros, a madame de Ponpadour e o filósofo Jean-Jacques Rousseau. Casanova criou confiança com o Rei Luís 15 que lhe convidou a se naturalizar e virar funcionário da corte, mas Casanova não podia pois havia esquecido da lição de Malipiero em relação ao sigilo, onde manteve uma relação amorosa pública com a marquesa casada.

Casanova obrigado novamente por seus atos, saiu “a francesa” de Paris e foi para Londres. Colocou anuncio em jornais chamando prostitutas, claro, em “código”. Casanova, já um pouco velho já começava a sentir as consequências da idade, as doenças e as noitadas.

Voltou para Veneza onde ficou até a sua morte trabalhando como bibliotecário  sem dinheiro, apesar de tudo, escreveu suas memórias onde passou a ser um mito.

No mais é isto pessoal, até a próxima.